Você sabia que a sífilis durante a gestação ainda é uma das principais causas evitáveis de complicações graves como aborto, parto prematuro e até morte neonatal?
Mesmo com avanços no diagnóstico e tratamento, muitos casos ainda escapam do radar do sistema de saúde — e o problema não está apenas na testagem, mas também na forma como os serviços de saúde estão organizados.
Um estudo recente realizado em Porto Alegre (RS) revela dados preocupantes: em apenas seis meses, foram notificados 17 casos de sífilis em gestantes e mais de 100 em recém-nascidos. Isso mesmo — mais casos em bebês do que nas mães.
O artigo traz à tona o caso de uma gestante em situação de vulnerabilidade, com histórico de uso de substâncias psicoativas e ausência de pré-natal em duas gestações. Ela passou por vários pontos da rede de atenção — desde unidades básicas de saúde até serviços especializados como CAPS e pré-natal de alto risco — mas o acompanhamento fragmentado dificultou a continuidade e a eficácia do tratamento.
Se você se interessa por políticas públicas de saúde, atenção básica, gestação de risco, ou simplesmente quer entender como podemos evitar tragédias silenciosas como a sífilis congênita, este artigo é leitura obrigatória.
Leia o artigo completo e reflita sobre o papel da rede de atenção no cuidado com gestantes e bebês: https://doi.org/10.17058/reci.v13i1.17722
Nenhum comentário:
Postar um comentário