Um estudo nacional com quase 900 mil prontuários sugere que antivirais já existentes podem ajudar a reduzir hospitalizações e óbitos.
A pandemia de COVID-19 trouxe à tona uma das maiores crises sanitárias da história moderna. Com milhões de vidas perdidas e sistemas de saúde sobrecarregados, o mundo científico foi desafiado a encontrar tratamentos eficazes em tempo recorde. Vacinas foram desenvolvidas em tempo recorde, mas e os medicamentos?
Durante essa busca por soluções terapêuticas, os inibidores de neuraminidase, tradicionalmente usados contra o vírus da gripe, começaram a ser avaliados para uso off-label no tratamento da COVID-19. Mas os estudos iniciais eram limitados, com amostras pequenas e poucas variáveis analisadas.
Agora, um estudo brasileiro transversal e retrospectivo vem preencher essa lacuna com dados robustos: mais de 900 mil prontuários de todo o território nacional foram analisados para avaliar a real efetividade de medicamentos como Zanamivir e Oseltamivir no contexto da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada pela COVID-19.
Este estudo é mais do que uma análise de prontuários — é um alerta para a importância da ciência aplicada, dos dados públicos e da revisão contínua dos protocolos de tratamento. Ao mesmo tempo, levanta uma pergunta essencial: estamos usando todo o nosso potencial terapêutico na luta contra a COVID-19?
Se você trabalha com saúde, pesquisa, gestão pública ou simplesmente se interessa por iniciativas que podem mudar o rumo de uma pandemia, este artigo oferece uma leitura essencial.
Leia o artigo completo e entenda como dados podem virar decisões: https://doi.org/10.17058/reci.v13i1.17973
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