A higienização das mãos é considerada uma das medidas mais eficazes e simples para a prevenção de infecções, especialmente em ambientes de saúde. Mas você já se perguntou quanto se tem pesquisado sobre isso nos programas de pós-graduação no Brasil? A resposta pode te surpreender.
Um estudo bibliométrico inédito mergulhou no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES entre 2013 e 2022 para descobrir o que vem sendo produzido sobre esse tema tão fundamental — e os achados revelam tanto avanços quanto lacunas importantes.
Foram analisados 31 trabalhos acadêmicos, sendo a maioria dissertações de mestrado, com predominância da área de enfermagem. Os focos mais comuns incluíram adesão às práticas de higiene, educação em saúde e análise microbiológica das mãos.
No entanto, um dado chama atenção: apenas três estudos utilizaram bases teóricas como alicerce central da pesquisa. Isso reforça uma necessidade crítica: produzir conhecimento mais sólido, com fundamentos conceituais robustos, especialmente em nível de doutorado.
Este levantamento mostra que, mesmo em uma área essencial para a segurança do paciente, ainda há um vasto território a ser explorado — e pesquisado.
Acesse: https://doi.org/10.17058/reci.v13i3.18709
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