Um estudo brasileiro acaba de revelar uma conexão preocupante entre a falta de exercícios e o risco de morrer por COVID-19. A descoberta levanta questões urgentes sobre saúde pública em tempos de pandemia.
Durante os lockdowns da pandemia, muitos de nós nos tornamos mais sedentários. Enquanto especialistas já alertavam sobre os riscos dessa mudança de comportamento, poucos estudos haviam quantificado o impacto real desse sedentarismo na mortalidade por COVID-19.
Além das manchetes: o que isso realmente significa?
- Qual é o mecanismo biológico por trás dessa correlação? Seria o impacto da atividade física no sistema imunológico? Ou sua influência sobre comorbidades como obesidade, diabetes e hipertensão?
- Por que apenas a "atividade física insuficiente" mostrou correlação, e não a "inatividade física" total? Esta diferença sutil pode revelar insights importantes sobre o tipo e quantidade mínima de exercício necessário para proteção.
- Como podemos aplicar esses conhecimentos na preparação para futuras pandemias? As políticas públicas deveriam incluir mais incentivos à atividade física como estratégia de mitigação de riscos?
O que não está sendo dito?
Enquanto muitas pesquisas focaram em fatores como idade, comorbidades e acesso a cuidados médicos, este estudo ilumina um aspecto frequentemente negligenciado: nossos hábitos de atividade física como determinante potencial de sobrevivência durante uma crise sanitária.
O mais inquietante? Este pode ser apenas a ponta do iceberg de como nosso estilo de vida influencia nossa resiliência coletiva a novas doenças.
Em um mundo pós pandêmico, podemos continuar ignorando a importância da atividade física regular como ferramenta de proteção contra doenças infecciosas? Ou devemos repensar fundamentalmente como integramos o exercício físico em nossas estratégias de saúde pública?
A resposta pode estar nas páginas deste estudo pioneiro: https://doi.org/10.17058/reci.v13i1.17944
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