segunda-feira, 16 de junho de 2025

Enfermagem na Pandemia: As Percepções que Revelam uma Realidade Invisível sobre Infecções Hospitalares.

    Durante a pandemia de COVID-19, enquanto o mundo aplaudia os profissionais de enfermagem, uma pesquisa brasileira capturou algo que poucos viram: as percepções reais desses profissionais sobre infecções hospitalares e higienização das mãos. Os resultados revelam diferenças surpreendentes que podem mudar nossa compreensão sobre segurança do paciente.

    Entre novembro de 2020 e dezembro de 2021 - no auge da pandemia - pesquisadores coletaram percepções de 493 profissionais de enfermagem de todas as regiões brasileiras. Não foi apenas mais uma pesquisa: foi um retrato fiel de quem estava na linha de frente enfrentando o vírus todos os dias.

    Sobre o impacto das IRAS na evolução dos pacientes:

  • 43,9% dos enfermeiros relataram impacto muito alto
  • Apenas 26,7% dos auxiliares e técnicos compartilharam essa percepção

    Sobre o esforço necessário para higienização adequada das mãos:

  • 50,8% dos enfermeiros consideraram necessário grande esforço
  • 68,9% dos auxiliares e técnicos concordaram com essa afirmação

    Durante a COVID-19, práticas que antes eram rotineiras ganharam nova dimensão. A higienização das mãos deixou de ser apenas protocolo para se tornar questão de vida ou morte - tanto para profissionais quanto para pacientes.

    O estudo também analisou percepções por regiões brasileiras, oferecendo um panorama único de como diferentes realidades geográficas, socioeconômicas e estruturais influenciam a percepção dos profissionais sobre segurança do paciente.

    Para gestores de enfermagem, educadores, profissionais de controle de infecção, pesquisadores em segurança do paciente e todos os envolvidos na qualidade da assistência de enfermagem, este estudo oferece insights valiosos sobre as percepções reais dos profissionais que estão na linha de frente do cuidado. Descubra todos os detalhes desta pesquisa nacional, incluindo análises por região, categoria profissional e as recomendações específicas para aprimorar as práticas de segurança do paciente. Acesse: https://doi.org/10.17058/reci.v14i1.18588




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