Quando pensamos em medidas de prevenção de infecções em hospitais, o foco recai quase sempre sobre os profissionais de saúde. Mas e os acompanhantes e visitantes será que sabemos realmente como orientá-los e protegê-los dentro desse ambiente de alto risco?
Um estudo realizado com quase 90 prevencionistas de infecção expõe uma realidade preocupante: não há uniformidade nas recomendações para acompanhantes e visitantes de pacientes hospitalizados sob precauções específicas. As falhas mais comuns? Permanecer nos quartos sem a devida paramentação, circular por outros quartos e manter portas abertas mesmo em precauções por aerossóis.
Embora a higienização das mãos seja amplamente recomendada, as ações educativas ainda são majoritariamente verbais e pontuais pouco eficazes diante de um público que muitas vezes desconhece os riscos envolvidos. Além disso, mais da metade dos especialistas entrevistados apontaram a ausência de políticas institucionais claras como a principal barreira para a adoção de práticas seguras.
Este artigo revela uma importante lacuna nas estratégias de prevenção de infecções: a negligência em relação ao papel de acompanhantes e visitantes como possíveis vetores de transmissão. Para gestores e profissionais da área, os dados evidenciam a urgência de criar e implementar diretrizes específicas e efetivas voltadas a esse grupo.
Para mais informações acesse: https://doi.org/10.17058/reci.v13i3.18348
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